quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Prefeito solicita mais policiamento ao Governo do Estado

Às vésperas de se tornar o segundo maior PIB do Estado do Rio de Janeiro, com arrecadações provenientes da implantação do maior Complexo Petroquímico da Petrobras (Comperj), o município de Itaboraí vem sofrendo com os reflexos deste progresso no quesito segurança. Desde o último dia 13 de fevereiro, os Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPO’s) tiveram que fechar suas portas por falta de policiais militares nos postos de Visconde, Sambaetiba e Pacheco, deixando cerca de quatro mil moradores sem segurança pública. A Polícia Militar mantém ativos os destacamentos ostensivos dos bairros de Itambi, Apollo, Outeiro e Cabuçu.

Preocupado com as consequências deste fato, o prefeito Sérgio Soares, atendendo também a pedidos das comunidades envolvidas, enviou ofício ao secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, solicitando uma reunião, em caráter emergencial, para solucionar a questão. “Há muitos anos Itaboraí vem perdendo com a baixa do efetivo da Polícia Militar. Com o crescimento da nossa cidade, estes fatores tornam-se preocupantes e precisam ser resolvidos da melhor forma possível. A população não pode ficar desprotegida”, disse Sérgio Soares.

De acordo com a assessoria de imprensa do 35º Batalhão de Polícia Militar, os três DPO’s foram fechados devido à diminuição da carga horária semanal dos militares, uma das reivindicações da categoria atendidas pela secretaria estadual de Segurança Pública. Antes as escalas de trabalho eram de 24 horas de trabalho por 48h de descanso. Agora, é de 72h.

Caso o secretário Beltrame não consiga aumentar o efetivo para a cidade, o prefeito Sérgio Soares estuda a possibilidade de substituir os militares por guardas municipais. “Com as novas contratações na Guarda Municipal teríamos efetivo para ocupar estes DPO’s desativados”, garantiu Sérgio Soares.

O comandante da Guarda, cel. Alcides Menezes, apoia a ideia. “Os guardas municipais apenas mudariam de sede, já que estariam fazendo a Ronda Escolar diariamente nos bairros envolvidos. Ao invés de retornarem para a sede da GM, ficariam alojados nos DPO’s. Ainda de acordo com ele, seriam utilizados 12 profissionais, quatro em cada destacamento.

Por Viviane Biteti

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