quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

TANGUÁ VAI CONSTRUIR 694 CASAS POPULARES

Município investe na construção de habitações populares que estão beneficiando famílias que moram em áreas de risco.

Reportagem: Denilson Santos

O município de Tanguá ainda sofre com os efeitos negativos das últimas chuvas. Cerca de 13 famílias que ficaram desabrigadas ainda estão alocadas em aluguéis sociais, mantidos pela prefeitura. As suas casas foram interditadas pelos técnicos da Defesa Civil e apenas cinco, depois de passar por reformas, poderão voltar a abrigar as famílias novamente. As outras oito serão demolidas. Segundo a subsecretária de Assistência Social, Janaína Oliveira, todos os desabrigados receberam cesta básica e foram inscritos em programas sociais, como Bolsa Família, Projovem e Minha Casa, Minha Vida. Equipes da Secretaria de Saúde ainda estão visitando as famílias dos bairros mais atingidas pelas chuvas e que ainda sofrem com a falta d´água. Eles estão distribuindo panfletos e dando informações sobre os cuidados com a água e limpeza dos poços após enchentes. A preocupação é com o aparecimento de doenças como a dengue, hepatite e leptospirose. Até o momento, cerca de 960 filtros de barros foram distribuídos em todo o município.

Mesmo antes de ser atingida pela enchente três vezes este ano, o município de Tanguá já vinha investindo na construção de casas populares e na retirada dos moradores que moram em áreas de risco, como às margens dos rios e beiras de linha férrea. Através de programa de habitação, como o Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social (FNHIS), o Programa Crédito Solidário e o Programa Minha Casa, Minha Vida, o município pretende diminuir o déficit habitacional e construir cerca de 694 casas populares distribuídas pelos bairros Pinhão, Duques, Bandeirantes e Centro. Desse total, 44 já foram entregues aos moradores que foram retirados de uma área pública que tinha sido invadida, no bairro Vila Cortês.

A maior parte das casas que serão construídas em Tanguá virá do Programa Minha Casa, Minha Vida. Está previsto a construção de 448 apartamentos de 48 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, numa área no bairro do Pinhão. O valor do imóvel deve chegar a R$ 48 mil. Deste total, R$ 23 mil será coberto pelo Governo Federal e restante parcelado pelos moradores que forem beneficiados. Cerca de 2.500 pessoas estão inscritas no programa em Tanguá. O Instituto Estadual do Ambiente (INEA) liberou nesta quarta-feira, dia 9, a licença da obra, que deve começar na semana que vem.

DINHEIRO DA ALERJ – O município de Tanguá alocou boa parte da verba de R$ 1 milhão, cerca de R$ 580 mil, que recebeu da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por conta da enchente que atingiu a cidade em janeiro deste ano, na construção de 16 casas populares também no bairro do Pinhão. Essas novas moradias têm dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, num local que também vem recebendo obras de infraestrutura, como rede de água, de saneamento básico, iluminação, pavimentação e novas ruas. Essas casas serão entregues em janeiro de 2010 e beneficiará as famílias que ficaram desabrigadas e atualmente vivem em casas de parentes e amigos da cidade e de municípios vizinhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário